Conquistados aumentos <br>na <em>Petrogal</em> e <em>GDP</em>

A Fequimetal/CGTP-IN informou que, no final de Março, estabeleceu dois acordos «muito importantes» com as administrações da Petrogal e da Gás de Portugal, relativamente a salários, subsídios pecuniários, aumento do período de férias, prémio extraordinário e outras melhorias nas condições de trabalho.
«Tendo em conta que foram alcançados aumentos salariais que, em média, se situam acima dos 3 por cento e que foi conquistado também um prémio de dois mil euros para cada trabalhador destas empresas, a massa salarial para 2006 tem um acréscimo médio de 12 por cento, na Petrogal, enquanto na GDP se aproxima dos 11 por cento», refere a federação. Na Petrogal, ficou garantido um aumento salarial mínimo de 50 euros. O período de férias foi aumentado para 25 dias, na Petrogal, e 24 dias, na GDP, independentemente da majoração prevista na lei. Foram aumentados ainda os valores dos subsídios de refeição e infantário, na Petrogal, e de refeição, condução, familiar e limpeza de vestuário, na GDP.
Previa-se ainda a assinatura, esta semana, de um acordo com o grupo das restantes empresas do sector petrolífero, na base de um acréscimo médio de três por cento, em salários e subsídios.

Greve
na Repsol


No complexo petroquímico de Sines, a administração da Repsol «continua a violar a lei e põe em perigo a segurança de pessoas e bens», denunciou a Fequimetal, numa nota distribuída sexta-feira, durante mais um dia de greve, na passada sexta-feira. A luta, que abrange ainda o pessoal das prestadoras de serviços Masa e Intertek, deflagrou após a Repsol ter rompido as negociações do acordo de empresa, desencadeando «as mais diversas formas de pressão, intimidação, chantagem e coacção sobre os trabalhadores», procurar limitar assim a sua acção colectiva.
Os trabalhadores lutam em defesa dos seus direitos e pelo arquivamento dos processos disciplinares instaurados a 10 camaradas (entre os quais, três dirigentes e dois delegados sindicais), após a greve de 13 e 17 de Fevereiro.
Durante a paralisação, denunciou a Fequimetal, a administração voltou a ter um «comportamento repressivo e coactivo» e, «além de ter exigido, de forma ilegal, aos trabalhadores que, durante a greve, mantivessem praticamente todos os equipamentos a funcionar», ainda mandou substituir grevistas por chefes e outros quadros técnicos, mesmo de outros serviços, e forçou trabalhadores, por prolongamento ou antecipação do seu período de trabalho, a prestarem 16 horas consecutivas.
A Fequimetal reafirma que «a luta não vai parar, enquanto os processos não forem arquivados e não for posto cobro às ilegalidades e às injustiças».


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